Publicado por: jesusbrabo | 2023/05/15

Tipos, causas e prevenção de acidentes domésticos

A ideia desta aula é fazer com que os alunos tomem consciência dos perigos dos acidentes domésticos, estudando causas, consequências e medidas de prevenção para diferentes tipos de fatalidades. Ao longo das atividades os alunos também terão oportunidade de coletar dados sobre incidência de acidentes domésticos entre seus familiares e aprender a compor e interpretar gráficos de barra.

Habilidades BNCC: (EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos etc.) e (EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender aspectos da realidade próxima.

Estimulando o interesse

Pergunte aos alunos quem já sofreu acidentes domésticos e deixe que eles relatem alguns casos. Em seguida, pergunte a eles como cada um dos acidentes relatados poderia ter sido evitado. Deixe-os responder.

Após terem apresentados suas ideias, reitere o quanto é importante prevenir acidentes domésticos, exibindo o seguinte vídeo ou expondo seu conteúdo para a turma: https://youtu.be/VoVzWeUmLp8

Relacionando tipos de acidentes a suas causas

Após ter exibido o vídeo ou explicado o assunto, escreva na lousa duas colunas com as seguintes palavras e diga aos alunos que eles deverão fazer a ligação dos tipos de acidentes listados com suas respectivas causas (diga que é possível ligar dois ou mais tipos a causas e vice-versa):

Coluna 1 – Tipos de acidente: asfixia, queimadura, intoxicação, afogamento, picadas de animais peçonhentos, fraturas de ossos, ferimento por cortes.

Coluna 2 – Causas de acidentes: produtos inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos, quedas, falta de atenção.

Antes de solicitar que façam as ligações no caderno, explique o que cada uma das palavras significa e dê exemplos (sempre que possível com ajuda dos alunos).

Após dar um tempo para que os estudantes executem a tarefa solicitada, com ajuda da turma, faça as ligações na lousa e vá comentando o porquê de cada uma delas. Por exemplo, explique por que asfixia pode ser causada tanto pela manipulação inadequada de produtos inflamáveis quanto pela inalação de gases produzidos pela mistura de certos produtos de limpeza.

Após finalizar as ligações na lousa, solicite aos estudantes que listem no caderno as conexões de tipos x causas de acidentes que não sabiam ou não imaginavam que seria possível.

Após dar um tempo para que pensem, estimule-os a expor suas respostas e reforce as possiblidades de acidentes com outros exemplos possíveis.

Na sequência, o professor pode perguntar aos alunos como prevenir cada tipo de acidente doméstico abordado, exibindo o seguinte vídeo ou expondo ou seu conteúdo para a turma: https://youtu.be/i2bdTE6QmyM.

Ao final da exibição, talvez seja interessante pedir aos alunos que apontem quais medidas de prevenção estão faltando no vídeo e sugeri-las como complementação.

Investigando a incidência de casos de acidentes domésticos

Após ter explicado aos alunos sobre os tipos e causas de acidentes domésticos, pergunte qual tipo e causa que são mais frequentes entre os seus familiares. Naturalmente alguns irão mencionar certos tipos e outros irão discordar. Tendo em vista essa dúvida, pergunte como isso poderia ser esclarecido e, em seguida, sugira a realização de uma sondagem de tipos de acidentes na família de cada aluno.

Com ajuda deles faça um pequeno questionário de sondagem na lousa, que contenha os seguintes campos: nome do aluno, membro da família que sofreu o acidente, tipo de acidente, causa, consequência, quando o acidente ocorreu.

Na aula seguinte desenhe na lousa as tabelas para tabular os dados: a primeira com duas colunas: tipos de acidentes x número ocorrências, a segunda: causas de acidentes x número de ocorrências. Também é possível fazer uma tabela para contagem do grau de parentesco do acidentado (irmãos, pais, tios, primos) ou com o tempo de ocorrência do acidente (nos último seis meses, nos últimos doze meses, a mais de um ano, a mais de 4 anos etc.).

Após ter feito as tabelas com ajuda dos dados fornecidos pelos alunos é possível ensiná-los a fazer gráficos de barras (https://youtu.be/Ktewfl9qDk0) para cada uma das variáveis contadas.

O professor pode fazer o primeiro gráfico (causas de acidentes) e pedir para que os alunos tentem fazer outros. No fim os gráficos produzidos podem ser colocados na lousa para que todos possam ver os resultados dos dados coletados.

Avaliação

Essa atividade pode ser avaliada pela observação da compreensão e uso correto dos conceitos abordados (tipos, causas e consequências dos acidentes domésticos) e também anotações sobre o desempenho na coleta de dados e produção e/ou interpretação dos gráficos de barras.

Publicado por: jesusbrabo | 2023/05/11

O som nosso de cada dia

Jesus Cardoso Brabo

A sequência didática ora exibida aborda fenômenos e os respectivos conceitos científicos que descrevem e explicam o comportamento das ondas sonoras. Apresenta alguns experimentos sobre propagação e medição de intensidade sonora e usa vídeos curtos para para estimular os alunos refletirem sobre o assunto, experimentar na prática os efeitos sonoros estudados e, mediante o uso de uma aplicativo de Smartphone, envolve os alunos no levantamento e comparação de dados a respeito dos níveis de intensidade do sonora em diferentes ambientes.

Habilidade BNCC: (EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno.

Apresentando o assunto e estimulando o interesse

Anunciar a que a aula abordará o tema som e fazer perguntas: você sabe o que é o som? como se mede o som? como conseguimos ouvir os sons? Os cachorros escutam melhor do que a gente? Por que?

Anote na lousa essas perguntas e outras dúvidas que alguns alunos possam sugerir sobre o assunto.

Escreva na lousa as seguintes palavras: onda, vibração, graves, agudos, frequência, timbre, ouvido, infrassons, ultrassons, cães, velocidade, material, água, Decibéis, auditivo e tímpano.

Em seguida distribua o teste Cloze aos alunos e diga que terão 10 minutos para tentar completar corretamente as lacunas com as palavras escritas na lousa. Diga a eles que é apenas uma sondagem de conhecimentos e que não valerá nota. Eles podem errar e deixar lacunas em branco. Avise que poderão corrigir o teste após o término das atividades e, ao final do tempo estipulado, recolha os testes.

Analisando informações para responder perguntas

Anuncie aos alunos que será exibido um vídeo de 8 minutos e que eles devem tentar encontrar quais as perguntas da lousa podem ser respondidas com as informações veiculadas nele. Exiba o vídeo: https://youtu.be/gGlzRZLmXrw.

Após a exibição, pergunte a turma quais as perguntas da lousa podem ser respondidas e, com ajuda dos alunos, escreva a resposta daquelas que eles conseguirem encontrar.

Diga que a seguir serão estudados com um pouco mais de detalhe algumas afirmações apresentadas no vídeo.

Propagação do som

“O som precisa de um meio material para se propagar”

Pergunte: qual é o meio material que nos permite ouvir sons? (apresente dicas para fazê-los perceber que tal meio é o ar).

Diga: e se tirássemos o ar de um recipiente que contivesse algo fazendo barulho (um celular tocando música, por exemplo), o que aconteceria? Deixe que façam suposições e

Mostre (ou se for o caso, monte com os alunos) e uma câmara de vácuo, mostrando cada um de seus componentes e sua função (câmara, bomba, válvula etc.). Para testar a câmara pegue uma balão com um pouco de ar, coloque na câmara e pergunte o que irá acontecer com o balão e por quê? Explique aos alunos que as previsões + explicações são chamadas de hipóteses e que na ciência hipóteses tem que se postas à prova.

Após permitir que alguns alunos apresentem suas hipóteses, faça o teste do balão e explique que quando a pressão externa diminui o ar que está no interior do balão tende a expandi-lo. Mostre que como os resultados do experimento refutam certas hipóteses mencionadas pelos alunos, mas que isso também é importante para o progresso científico.

Perguntem se alunos se eles querem testar outras coisas na câmara de vácuo e teste, quando possível.

Agora anuncie que vai colocar um celular tocando uma música e ligar a câmara de vácuo (ou fará um ligação para o referido quando tiver retirado o ar da câmara). Novamente diga aos alunos que façam suas previsões e explicações sobre o que vai acontecer.

Realize o experimento e explique que intensidade do som diminui justamente por que há poucas moléculas de ar vibrando, o que dificulta a propagação do som.

Intensidade do som

“A intensidade do som é medida em Decibeis”

Baixe um bom aplicativo de medição sonora para um bom smartphone (recomendamos o Decibelímetro medidor SPL da KTW app) e explique os alunos com como ele funciona, ou seja, usa o microfone do aparelho do celular para registrar e medir a intensidade das ondas sonoras espalhadas no ambiente.

Em seguida, diga aos alunos que imaginem ambientes e tentem colocá-los em ordem de intensidade sonora, dos menos barulhentos para o mais barulhento. Dê a eles o smartphone com o app instalado e diga para fazerem as medidas. Não esqueça de dizer a eles para estipular o tempo para para a medida em cada ambiente. Eles podem inclusive, fazer gráficos com os dados coletados para expressar as medidas e fazer comparações entre elas.

Ao final podem comparar a escala prevista por eles no inicio da tarefa com a escala de barulhos de ambientes medida com o decibelímetro e também podem comparar com os níveis de barulho da sala de aula em diferentes circunstâncias (professora falando, alunos conversando, alunos fazendo prova etc.).

Também é possível fazer os alunos comparem os valores obtidos nos diversos ambientes com um tabela de níveis de ruído para enquadrar quais ambientes possuem conforto acústico e quais se enquadrariam em ambientes com poluição sonora e riscos à saúde auditiva.

Frequência (altura) sonora

“O ouvido humano só consegue perceber certas frequências”

Use o vídeo do manual do mundo “teste de audição” (https://youtu.be/uoxtAXN2tnI) e diga para que os alunos  levantem as mãos assim que pararem de ouvir os sons do vídeo. Reforce o que é dito no vídeo, dizendo que vozes também diferenciam-se pela frequência de vibração, cantores de voz grave são chamados de tenores na e dos de voz agudo barítono. As cantoras de voz aguda são chamadas de sopranos e de voz grave contraltos. Boas caixas de som, além do controle de intensidade (volume) tem controle de graves e agudos (se tiver um caixa desse tipo, ilustre).

Velocidade do som

“A velocidade do som no ar é de 342 m/s e na água é de 1500 m/s”

Desafie os alunos a propor um teste imaginário para verificar empiricamente essa afirmação. Diga para listarem os materiais e equipamentos que seriam usados e escreverem o passo a passo do experimentos. Após dar uns 15 minutos para escreverem suas ideias, pedir para que apresentem suas ideias e questione eventuais problemas com as propostas (falta sincronização, sensibilidade do equipamento, distância pequena, etc.)

Finalmente apresente a história de como foi medida pela primeira vez a velocidade do som (ver texto “História da medição da velocidade do som”, apêndice 2).

Alternativamente é possível pedir para os alunos ilustrarem as passagens do texto sobre a história da medição do som. Isso poderá ser bem estimulante para alguns alunos e ajudará a todos a fixar melhor alguns conceitos e praticar a leitura, interpretação de texto e sua criatividade.

Após finalizar a aula volte às questões da lousa e, com ajuda dos alunos, tente responder e explicar as questões que ainda ficaram pendentes. Diga que todos, inclusive você, podem pesquisar as respostas para as questões que ficaram pendentes e trazer as respostas nas aulas seguintes.

Avaliação

Distribua novamente o teste Cloze para os respectivos alunos e avise que agora o teste valerá ponto (ou não). Diga que devem preencher o teste com uma caneta de cor diferente da primeira vez para que você possa verificar o que foi aprendido em aula, preenchendo lacunas em branco e riscando palavras que eventualmente foram escritas em lacunas erradas.

O professor pode agendar a apresentação da ilustração da história da mediação de velocidade do som e usar as produções escritas para analisar a compreensão dos estudantes a respeitos do conceitos estudados em aula.

Apêndices

Apêndice 1

Teste Cloze sobre fenômenos sonoros

O som é uma _______________ do tipo mecânica, pois precisa de um meio para propagar-se, e é tridimensional, já que pode ser percebida em todas as direções.

A frequência de _______________ das ondas sonoras determina se um som é mais grave ou agudo. Sons mais _______________ possuem frequências de vibrações menores que sons _______________. A frequência ou intensidade sonora é media em Hertz, que expressa o número de vibrações por segundo. As notas musicais se diferenciam umas das outras justamente pela _______________ sonora de cada uma delas. Podemos diferenciar o som de distintos instrumentos musicais por uma característica sonora denominada _______________. Por exemplo, a mesma nota musical tocada em um piano e em uma flauta possui diferentes timbres.

O _______________ humano pode perceber sons apenas dentro de certo intervalo de frequências, que vai de, no mínimo, 20 Hz até o máximo de 20.000 Hz. Os sons abaixo do mínimo audível são denominados de _______________ e aqueles acima do máximo audível pelo ser humano são denominados de _______________. Algumas frequências inaudíveis para nós podem ser ouvidas por alguns animais, como os _______________.

A velocidade de propagação do som no ar é de 342 m/s. Ou seja uma onda demora um segundo para se deslocar por 342 metros no ar atmosférico. Mas a velocidade de propagação varia de acordo com o tipo de _______________. Por exemplo, na água a velocidade do som é de aproximadamente 1500 m/s.

O nível de barulho ou, cientificamente falando, intensidade sonora é medido em _______________. Ambientes com níveis de intensidade sonora abaixo de 50 Decibéis são agradáveis para o ouvido humano. Ambiente com nível intensidade sonora acima 50 Decibéis geralmente causam certo incômodo para nossos ouvidos. Ambientes com barulho acima de 120 decibéis são considerados perigosos para saúde do sistema _______________ humano e podem machucar o _______________ e causar surdez.

Apêndice 2

História da medição da velocidade do som*

Página 1

Jean-Baptiste Biot e Félix Savart, dois caras muito inteligentes da França, foram os primeiros a descobrir como medir a velocidade do som. Eles fizeram isso lá no distante ano de 1829.

Pagina 2

Eles tinham uma ideia maluca: usar um canhão! Sim, um canhão de salvas. Eles disparavam esse canhão em lugares diferentes e ficavam atentos ao tempo que levava para o som chegar até eles.

Página 3

Então, eles observaram a explosão do canhão e esperaram pelo barulho. Em cada local, eles mediram o tempo que demorava para o som chegar até eles.

Eles perceberam que, à medida que aumentavam a distância entre eles e o canhão, o som demorava mais para chegar. Com base nessa diferença de tempo, eles podiam calcular a velocidade do som.

Página 4

Foi assim que eles descobriram que o som se propaga a uma velocidade específica, que eles chamaram de “velocidade do som”. Essa descoberta foi muito importante, porque ajudou a entender melhor como o som se comporta e se propaga pelo ar.

Página 5

Hoje em dia, sabemos que a velocidade do som é de aproximadamente 343 metros por segundo ao nível do mar. Mas devemos agradecer a Biot e Savart por terem sido os pioneiros em medir isso de forma tão engenhosa, usando um canhão e sua inteligência brilhante!

—————————–

* Texto gerado pelo chatgpt (chat.openai.com), mediante a pergunta: Escreva um texto em linguagem cotidiana descrevendo o processo de determinação da velocidade do som por Jean-Baptiste Biot e o matemático francês Félix Savart.

Publicado por: jesusbrabo | 2023/05/09

Faça-se luz!

Jesus Brabo | IEMCI/UFPA

Esta sequência didática apresenta e discute diferentes fenômenos e conceitos científicos relacionados à luz. Pode ser adaptada para uso em diferentes turmas de alunos dos anos iniciais. A ideia é dar oportunidades para que os estudantes vivenciem fenômenos luminosos e aprendam na prática os principais conceitos e explicações científicas relacionadas a eles.

Habilidade BNCC: EF03CI02Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água etc.), no contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano).

Fase 1 – Despertando interesse e introduzindo o assunto

Anuncie aos alunos que será montada uma câmera Pinhole (ou consiga material e distribua para que algumas equipes possam fazer suas câmeras) – Veja instruções para produzir uma em: https://youtu.be/zjGTa7d6LxQ. Solicite a turma que vá anotando perguntas sobre a caixa e a função de cada componente, enquanto montam ou observam a montagem da caixa.

Após concluir a montagem da câmera faça os alunos observarem objetos ou paisagens com a ela e, em seguida, solicite aos alunos e organize na lousa as perguntas que surgirem durante a montagem do aparato e observação dos objetos, agrupando as dúvidas semelhantes em perguntas únicas (se quiser, aproveite para explicar que isso se chama parafrasear). É importante listar na lousa as seguintes perguntas (caso nenhum aluno as proponha): por que o buraco de entrada de luz tem que ser pequeno? Por que a imagem melhora quando ajusto a distância da tela do buraco? Por que a imagem aparece invertida?

Em seguida, anuncie aos alunos que será exibido um vídeo sobre luz (https://youtu.be/tZMDOociHBY) e instrua-os a prestarem atenção às informações apresentadas e com elas tentar responder as perguntas previamente listadas na lousa.

Após a exibição do vídeo, retorne às perguntas da lousa, e, com ajuda dos alunos, tente responder algumas delas. Deixe em branco aquelas que os alunos não conseguirem responder e pergunte se outras duvidas surgiram após a exibição do vídeo. Em caso positivo, adicione-as à lousa.

Fase 2 – Difração da luz

Monte e mostre aos alunos a ilusão do lápis cortado no copo de água (https://youtu.be/GV3HrqOUwZU) e da inversão da imagem de uma seta (https://youtu.be/yc3aaNg-cAM) e pergunte qual fenômeno luminoso mostrado no vídeo tem a ver com essas ilusões de ótica. Por quê? Após dar um tempo para os comentários dos alunos, explique que ambos estão relacionados com a difração da luz.

Após ter explicado que as ilusões de ótica observadas têm relação com os desvios de direção que os raios luminosos fazem ao atravessar diferentes materiais, pergunte aos alunos o que aconteceria se dois feixes paralelos de laser fossem apontados para lentes de lupas. Antes de realizar o experimento diga para criarem hipóteses com justificativas para suas previsões. Agrupe as hipóteses semelhantes (oralmente mesmo) e peça para aqueles que não propuseram hipótese levantem a mão para hipótese aventantada mais convincente para cada um.

Realize o experimento anunciado, explicando o que aconteceu (a difração dos feixes de lasers em diferentes direções) e mostre ou deixe os alunos testarem os lasers em copos com água, lentes de óculos ou outros materiais transparentes ou translúcidos, alertando-os para não apontarem os lasers para os próprios olhos e os de ninguém! Se surgirem novas perguntas pertinentes, anote-as na lousa.

Fase 3 – Reflexão da luz

Anuncie que agora irá abordar fenômenos relacionados à reflexão da luz. Explique os formatos e funções de certos tipos de espelho e peça para que os alunos prevejam a direção dos feixes de luz em espelhos planos, côncavos e convexos. Faça os experimentos e explique os desvios e as utilidades dos diferentes espelhos usados no experimento. Se surgirem novas perguntas pertinentes, anote-as na lousa.

Fase 4 – Decomposição da luz

Lembre aos alunos que no vídeo inicial foi afirmado que a luz branca é composta por diferentes cores (frequências) e que o arco-íris é formado justamente pela decomposição da luz do sol em suas diferentes cores. Pergunte à turma como seria possível então simular um arco-íris artificialmente? Deixe que os alunos façam suas propostas, tente comentar possíveis pertinências ou problemas nas ideias apresentadas e diga que trouxe um espelho, água e uma bandeja para tentar simular um arco-íris na sala (https://youtu.be/0jcam8y_k0c).

Finalmente, é provável que algum aluno, a essa altura, tenha mencionado a necessidade de chuva para formação de um arco-íris. Se o dia estiver ensolarado, vá para o pátio e encerre a aula fazendo um arco íris para as crianças no pátio da escola – usando uma mangueira e os raios do sol, caso contrário, mostre a eles o seguinte vídeo (https://youtube.com/shorts/brOBPLo-qu4).

Avaliação

A seguir são mencionadas algumas formas que podem ser usadas, isoladamente ou de maneira combinada, pelo professor para avaliar a aprendizagem dos conceitos e habilidades visadas.

a) Observar e anotar a participação, interesse e a demonstração de compreensão das ideias científicas apresentadas ao longo das tarefas (questões, respostas, hipótese e explicações propostas por cada aluno);

b) Ensinar os alunos a fazer um mapa conceitual e solicitar que façam um com os principais conceitos discutidos na aula.

c) Compor um teste Cloze e passar para os alunos antes e depois da realização das atividades.

d) Pedir para os alunos escreverem o passo a passo de execução de uma das experiências realizadas em sala, a partir do exemplo de roteiro de uma delas fornecido pelo professor.

e) Pedir para que os alunos façam no caderno (ou em uma folha de papel) uma tabela KWL, preencham ao longo da realização das atividades e entreguem para o professor ao final da aula.

Comente este post (usando o link “deixe um comentário“, abaixo), respondendo de forma livre e honesta (somente com as coisas que você consiga lembrar) as seguintes questões:

[1] O que de mais importante do conteúdo ministrado durante a aulas do tema você consegue lembrar?

[2] Durante as aulas procurei utilizar diferentes estratégias de ensino. Foi possível perceber isso? Qual(is) estratégia(s) você mais gostou? Por quê?

[3] Apresente sugestões e/ou críticas sobre as aulas, que considere pertinentes.

Obs: [a] Os comentários devem ser individuais; [b] Se preferir não precisa se identificar; [c] Após escrever seu comentário, não esqueça de clicar no botão “enviar comentário”; [c] Pode fazer quantos comentários quiser, do tamanho que achar necessário; [d] Desde já agradeço a todos/as que contribuirem. Prof. Jesus Brabo

Publicado por: jesusbrabo | 2015/05/13

Atividade do tema Linguagem e Conhecimento V (Turma 2013N)

Traduzir os trechos do texto: Examinando o componente literário da literacia científica – 25 anos de pesquisa sobre ciência e linguagem (clique no título do artigo para baixar o texto em pdf).

Após fazer a tradução copiar os trechos para os respectivos lugares no seguinte documento online (Google Docs):

https://docs.google.com/document/d/1b-BmD7snay1-nHEQikmltTBxn4-ZfzGhQyR8RGdf-mA/edit?usp=sharing

Cada discente/equipe fará a tradução e apresentará na sala a sumarização das ideias contidas nos respectivos trechos que traduziu.

Publicado por: jesusbrabo | 2014/03/23

Agenda 2014 :: Eventos na Área de Educação em Ciências

Artigos para análise – Disciplina Tendências de Pesquisa em Ensino de Ciências e Linguagens – LIECML  (Turma 1/2011) – 2º periodo 2012

  1. Crianças e adolescentes falam sobre a mentira: contribuições para o contexto escolar.
  2. Afetividade, motivação e construção de conhecimento científico nas aulas desenvolvidas em ambientes naturais.
  3. Alfabetização e letramento: refletindo sobre as atuais controvérsias.
  4. Analogias nos livros de ciências para as séries iniciais do ensino fundamental
  5. Avaliação da leitura e escrita de palavras em crianças de 2ª série: abordagem neuropsicológica cognitiva
  6. Propriedades  psicométricas de um instrumento para avaliação da motivação de universitários
  7. As concepções de natureza nos livros didáticos de ciências
  8. Consciência metalingüística e alfabetização: um estudo com crianças da primeira série do ensino fundamental
  9. Consciência Morfológica e Desenvolvimento Ortográfico: um Estudo Exploratório
  10. Dados de escrita em séries iniciais: ortografia, fonologia e textualidade
  11. Alfabetização no ensino fundamental de nove anos: desempenho de alunos e suas implicações para as práticas pedagógicas
  12. Dificuldades de aprendizagem em matemática nas séries iniciais: diagnóstico e intervenções
  13. Aprendizagem matemática: desvendando dificuldades decálculo dos alunos
  14. O ensino de Ciências na 5ª série através da experimentação
  15. “Exercícios de raciocínio” em três linguagens: ensino de física nas séries iniciais
  16. Os gêneros discursivos para práticas de leitura de leitura em casa e na escola pelo olhar do aluno de séries iniciais
  17. O uso da história oral como instrumento de pesquisa sobre o ensino da produção textual
  18. Leio sim, não duvide de mim!
  19. Conhecimentos prévios e organização de material potencialmente significativo para a aprendizagem da geometria espacial
  20. Produção textual: como o professor pode motivar seus alunos à escritura de narrativas
  21. Pedagogos e o ensino de física nas séries iniciais do ensino fundamental
  22. Formação de professores e seus saberes disciplinares em Astronomia essencial nos anos iniciais do ensino fundamental
  23. Protocolo de Identificação precoce dos problemas de leitura: estudo preliminar com escolares de 1º ano escolar
  24. A leitura de histórias em quadrinhos na educação de jovens e adultos
  25. Visões de autonomia do professor e sua influência na prática pedagógica

Pasta do 4shared com todos os arquivos: http://www.4shared.com/folder/eoGNszgr/Tendencias.html

Publicado por: jesusbrabo | 2013/06/03

E6T1 (2012N) – Links de referência

Acessem o link abaixo para armazenar seus trabalhos feitos ao longo das aulas.

E6T1 – Estagio temático – 2012N (Link da Pasta)

Pasta de Envio e Armazenamento de trabalhos

https://www.opendrive.com/folders?MF8yNjgxMDM4X3dsWEtz

Link para o arquivo do Livro “Ensinar Ciências na Escola”, Capitulo “Uma semente uma planta”

http://www.cdcc.usp.br/maomassa/doc/ensinar/livromm_III.pdf

Link para o arquivo com a estrutura de elaboração do módulo

https://cienciasnaescola.files.wordpress.com/2013/06/estrutura-do-trabalho.docx

 

 

 

Publicado por: jesusbrabo | 2013/05/03

E2T2 Tendencias em Pesquisa em EC [turma 2011N]

Segue abaixo os links para acesso às pastas públicas de materiais que serão usados no tema ao longo do 1º período/2013 na turma 2011N.

Link da pasta de materiais para introdução do tema:

https://www.opendrive.com/folders?MF8yMDM1MTc2X2tXbXVS

Link da pasta de artigos selecionados para análise:

https://www.opendrive.com/folders?MF8yMDM1MjA2X1pvQmdO

No link abaixo vocês poderão baixar o arquivo modelo (em formato .doc) para formatação das entrevistas.

Modelo.docx (click no link para baixar o arquivo)

Vocês devem usa-lo para formatar os textos das entrevistas, cujo arquivo deve ser enviado para o e-mail brabo@ufpa,br até o próximo dia 14/março.

A data acima mencionada será o último prazo de entrega desta atividade.

Older Posts »

Categorias